terça-feira, 7 de outubro de 2008

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Reflexões de uma mente perigosa...

Que mulher nunca teve: Um sutiã meio furado; Um primo meio tarado; Ou um amigo meio veado?


Que mulher nunca tomou: Um fora de querer sumir; Um porre de cair; Ou um lexotan para dormir?


Que mulher nunca sonhou: Com a sogra morta, estendida; Em ser muito feliz na vida; Ou com uma lipo na barriga?


Que mulher nunca pensou: Em dar fim numa panela; Jogar os filhos pela janela; Ou que a culpa era toda dela?


Que mulher nunca penou: Para ter a perna depilada; Para aturar uma empregada; Ou para trabalhar menstruada?


Que mulher nunca comeu: Uma caixa de Bis por ansiedade; Uma alface, no almoço, por vaidade; Ou um canalha por saudade?


Que mulher nunca apertou: O pé no sapato para caber; A barriga para emagrecer; Ou um ursinho para não enlouquecer?


Que mulher nunca jurou: Que não estava ao telefone; Que não pensa em silicone; Ou que “dele” não lembra nem o nome?


terça-feira, 23 de setembro de 2008

Para todos nós...

VOCÊ PODE TER DEFEITOS, VIVER ANSIOSO E FICAR IRRITADO ALGUMAS VEZES, MAS NÃO SE ESQUEÇA DE QUE SUA VIDA É A MAIOR EMPRESA DO MUNDO. E VOCÊ PODE EVITAR QUE ELA VÁ À FALÊNCIA. GOSTARIA QUE VOCÊ SEMPRE SE LEMBRASSE DE QUE SER FELIZ NÃO É TER UM CÉU SEM TEMPESTADE, CAMINHOS SEM ACIDENTES, TRABALHOS SEM FADIGAS, RELACIONAMENTOS SEM DESILUSÕES. SER FELIZ É ENCONTRAR , ESPERANÇA NAS BATALHAS, SEGURANÇA NO PALCO DO MEDO, AMOR NOS DESENCONTROS. SER FELIZ NÃO É APENAS VALORIZAR O SORRISO, MAS REFLETIR SOBRE A TRISTEZA. NÃO É APENAS COMEMORAR O SUCESSO, MAS APRENDER LIÇÕES NOS FRACASSOS. SER FELIZ É RECONHECER QUE VALE A PENA VIVER, APESAR DE TODOS OS DESAFIOS, INCOMPREENSÕES E PERÍODOS DE CRISE. SER FELIZ É DEIXAR DE SER VÍTIMA DOS PROBLEMAS E SE TORNAR UM AUTOR DA PRÓPRIA HISTÓRIA. SER FELIZ É NÃO TER MEDO DOS PRÓPRIOS SENTIMENTOS. É SABER FALAR DE SI MESMO. É TER CORAGEM PARA OUVIR UM "NÃO". É TER SEGURANÇA PARA RECEBER UMA CRÍTICA, MESMO QUE INJUSTA. SER FELIZ É DEIXAR VIVER A CRIANÇA LIVRE, ALEGRE E SIMPLES, QUE MORA DENTRO DE CADA UM DE NÓS. É TER MATURIDADE PARA FALAR "EU ERREI". É TER OUSADIA PARA DIZER "ME PERDOE". É TER SENSIBILIDADE PARA EXPRESSAR "EU PRECISO DE VOCÊ". É TER CAPACIDADE DE DIZER "EU TE AMO". DESEJO QUE A VIDA SE TORNE UM CANTEIRO DE OPORTUNIDADES PARA VOCÊ SER FELIZ... E, QUANDO VOCÊ ERRAR O CAMINHO, RECOMECE, POIS ASSIM VOCÊ DESCOBRIRÁ QUE SER FELIZ NÃO É TER UMA VIDA PERFEITA, MAS USAR AS LÁGRIMAS PARA IRRIGAR A TOLERÂNCIA. JAMAIS DESISTA DE SI MESMO.JAMAIS DESISTA DAS PESSOAS QUE VOCÊ AMA. JAMAIS DESISTA DE SER FELIZ, POIS A VIDA É UM ESPETÁCULO FANTÁSTICO

Aquilo que existe em mim faz parte de mim...

AQUILO QUE EXISTE EM MIM E FAZ PARTE DE MIM E PODE SER TRANSFORMADO... (SE EU QUISER!)

AQUILO QUE É DO OUTRO SÓ PODE SER TRANSFORMADO POR ELE MAS SERÁ COMPREENDIDO E ACEITO POR MIM, DENTRO DOS MEUS LIMITES...(SE EXISTIR RESPEITO!)

POSSO FALAR AO OUTRO COMO ME SINTO EM RELAÇÃO AO QUE ELE FAZ OU DIZ...(SE HOUVER LIBERDADE!)

NÃO POSSO AFIRMAR: "AQUILO QUE O OUTRO FEZ OU DISSE ME FERIU".
EU É QUE ME FERI COM AQUILO QUE ELE FEZ OU DISSE... (TENHO OPÇÕES!)

EU SOU DONO DAS MINHAS EMOÇÕES, SENSAÇÕES E SENTIMENTOS, TAMBÉM, DAS MINHAS ATITUDES, PENSAMENTOS E PALAVRAS... (MARAVILHA!)

NÃO É COERENTE DIZER QUE FIZ ALGO PARA ALGUÉM SÓ PORQUE ALGUÉM FEZ ISSO COMIGO PRIMEIRO.
SE EU AGISSE ASSIM, EU SERIA APENAS RESPOSTA E ECO... (SEM VIDA!)

É MAIS VALIOSO OPTAR POR AGIR AO INVÉS DE APENAS REAGIR.
É MAIS SENSATO PERCEBER QUE SOU DONO DAS MINHAS AÇÕES E SE FAÇO ALGO SOU O RESPONSÁVEL POR ISSO... (TENHO ESCOLHAS!)

RECONHEÇO QUE AS RÉDEAS DO MEU DESTINO ESTÃO NAS MINHAS MÃOS E ME RECUSO A SEGURAR AS RÉDEAS DO DESTINO DO OUTRO... (É MEU DIREITO!)

BUSCO O AMOR EM SUA MAIS BELA EXPRESSÃO E POR ISSO ABRO MÃO DE QUERER TER O CONTROLE SOBRE A VIDA DO OUTRO.

QUERO AMAR COM LIBERDADE E COM PLENITUDE!
QUERO AMAR ANTES DE TUDO...PORQUE É BOM!

Texto de Kali Mascarenhas

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

terça-feira, 16 de setembro de 2008

De volta pro meu aconchego...

Fiquei alguns (muitos) dias afastada da minha vida virtual.
Precisava de um tempo só meu. Um tempo comigo mesma.
Embora não tenha conseguido aproveitar 100% deste tempo para me livrar das dúvidas, da angústia, da depressão, da raiva e de todos outros sentimentos que estavam me consumindo nestes últimos dias, (estou as voltas com a obra da casa nova, compra de material, orçamentos, cachorros, marido - no singular, mas é como se no plural fosse -, sogra, sogro, mãe, pai, irmã...ahhhhhhhhhhhhh!!!! Como eu me permito ser tão paciente???), consegui não brigar com a vizinha chata, não me desentender com ninguém, não pedi demissão ou separação e não fiz contas, o que já é um bom começo. Fiz uma faxina de 3 dias na casa, uma mini horta, plantei um pé de araçá, goiaba, fruta do conde, caqui, carambola, ameixa e alguns de laranjas. Replantei minhas orquídeas neste final de semana e com isso acredito que já posso voltar a minha normalidade.

Confesso que sobraram perguntas sem respostas, como aquela acima. Outras são sobre como conviver com pessoas sem julgar? (estou tentando, eu juro!), ou então sem se deixar explorar? Porque ainda me decepciono com as pessoas? Porque ainda ACREDITO nas pessoas? Porque dói tanto saber que aquele amigo não é tão verdadeiro amigo? Porque são sempre as MESMAS pessoas que me fazem mal? Se eu sei que elas me fazem mal, porque não me afasto delas? Quão cheio está meu copo? Qual será a gota d'água que vai fazê-lo transbordar?
Se devemos tratar o próximo como gostaríamos de ser tratados, porque não consigo devolver a altura a grosseria a mim dispensada?
Porque somos educados com tão boa educação que preferimos engolir o sapo ao invés de devolve-lo? Quando darei meu grito de AAAAAAAAAAAAAAAAAA (música confortable numb – Pink Floyd)? Será que estes “porquês” estão certos? Têm acento? Junto ou separado?
E ao reler o que acabei de escrever percebi o quanto sou feliz ao esperar por estas respostas. Afinal, o que seria da vida sem questionamentos? Como levantar sem cair? Como ter cicatrizes sem se ferir?

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

APRENDI

Mais uma das tantas belas mensagens que recebo por e-mail...

Aprendi que se pode conhecer bem uma pessoa pela forma como ela lida com três coisas: um dia chuvoso, uma bagagem perdida e os fios das luzes de uma árvore de natal que se embaraçaram. Aprendi que, não importa o tipo de relacionamento que tenha com seus pais, você sentirá falta deles quando partirem. Aprendi que saber ganhar a vida não é a mesma coisa que saber vivê-la. Aprendi que a vida às vezes nos dá uma segunda chance. Aprendi que viver não é só receber, é também dar. Aprendi que se você procurar a felicidade, vai se iludir.
Mas se focalizar a atenção na família, nos amigos, nas necessidades dos outros, no trabalho,
procurando fazer o melhor, a felicidade vai encontrá-lo. Aprendi que sempre que decido algo com o coração aberto, geralmente acerto. Aprendi que quando sinto dores, não preciso ser uma dor para outros. Aprendi que diariamente preciso alcançar e tocar alguém. As pessoas gostam de um toque humano – segurar na mão, receber um abraço afetuoso ou simplesmente um tapinha amigável nas costas. Aprendi que ainda tenho muito que aprender.

As pessoas se esquecerão do que você disse...
Esquecerão o que você fez...
Mas nunca esquecerão de como você as tratou.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

O povo brasileiro

Recebi este texto por e-mail, faz um ano. Li, gostei, repasei, guardei (quem guarda sempre tem, como diz a minha vó). No e-mail constava como autoria de Arnaldo Jabor. Muito bom!


-Brasileiro é um povo solidário. Mentira. -Brasileiro é babaca.
Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida;
Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza;
Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade...
Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária. É coisa de gente otária.
-Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão.-Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada.
Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo, ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai. Brasileiro tem um sério problema. Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo. -Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira.Brasileiro é vagabundo por excelência. - O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo.
Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.
Brasileiro é um povo honesto. Mentira. - Já foi; hoje é uma qualidade em baixa. - Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso. Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça. 90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira. - Já foi. Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da Guerra do Paraguai ali se instalaram. Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime. Hoje a realidade é diferente. Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como "aviãozinho" do tráfico para ganhar uma grana legal. Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas. Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas. O Brasil é um pais democrático. Mentira. Num país democrático a vontade da maioria é Lei. A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente.
Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia. Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita. Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores). Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar.
Democracia isso? Pense !O famoso jeitinho brasileiro.Na minha opinião um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira. Brasileiro se acha malandro, muito esperto. Faz um "gato" puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar.
No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí? Afinal somos penta campeões do mundo né? Grande coisa... O Brasil é o país do futuro. Caramba , meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos. Dessa vergonha eles se safaram... Brasil, o país do futuro !? Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo. Deus é brasileiro. Puxa, essa eu não vou nem comentar...

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Bem lá no fundo - Leminski

No fundo, no fundo, bem lá no fundo,
a gente gostaria de ver nossos problemas resolvidos por decreto
a partir desta data, aquela mágoa sem remédio é considerada nula e sobre ela — silêncio perpétuo
extinto por lei todo o remorso,
maldito seja quem olhar pra trás,
lá pra trás não há nada,
e nada mais

mas problemas não se resolvem,
problemas têm família grande,
e aos domingos saem todos a passear
o problema, sua senhora e outros pequenos probleminhas.

Xico Sá - O Sábio

In www.tavolavagula.blogspot.com

Capitulo 2 - O Mestre explica o que querem as mulheres - Adaptado do "BREVIÁRIO PARA TENTAR ENTENDER AS GAZELAS" (08/03/2008)

O que querem as mulheres, doctor Sigmund?

As mulheres querem que os homens adivinhem, sintam, farejem os seus desejos e vontades e antecipem essas realizações . . .

As mulheres querem que alternemos momentos de homens sensíveis e momentos de lenhadores. E nós, na gana da obediência e do agrado, somos lenhadores quando nos queriam sensíveis e vice-versa, êta comédia de erros, velho camarada William S. Sempre assim, tipo onde queres Leblon sou Pernambuco... onde queres romance, rock'nroll...

As mulheres querem que reparemos no novo corte de cabelo, mesmo que a alteração tenha sido mínima, tipo só uma aparada nas pontas. O radar capilar tem que acender a luzinha, sem falha, na hora, se liga! Se for luzes, entonces, cruzes!!!

As mulheres querem... massagem. Muita massagem. Primeiro nas costas, depois nos pés e sempre no ego.

As mulheres querem... flores e presentes. Não caia no conto de que mulher gosta é de dinheiro. Se assim o fosse, os lascados de tudo não teriam nenhuma mulher, nunca, jamé. Repare que até debaixo do viaduto está lá a brava fêmea na companhia do desalmado. Ela e o cachorrinho magro, só o couro, o osso e a fidelidade. O que vale é a devoção, amigo. Mesmo que você seja mais liso que os mussuns do tempo em que tomava banho de canal no Recife, pobre de marre-marré, pode muito bem presentear uma bijuteria de R$ 1,99 com a devoção e a dramaturgia de uma jóia da Tiffany´s

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Pessoas interessantes têm falhas - por Martha Medeiros

Recebi o texto abaixo, hoje, por e-mail. Estava justamente tentando encontrar as palavras que me ajudassem a descrever algo que estou sentindo faz algum tempo. Trata-se de um misto de mágoa, frustração, indignação, decepção, cobrança. Um aperto no peito, uma dor na boca do estômago. Uma dúvida, um dos porquês sem resposta. Um sentimento de querer ser perfeito.



Vamos ao texto...



"Uma das coisas que fascinam na cidade de San Francisco é ela estar localizada sobre a falha de San Andreas, que provoca pequenos abalos sísmicos de vez em quando e grandes terremotos de tempos em tempos.
Você está muito faceiro caminhando pela cidade, e de uma hora para outra pode perder o chão, ver tudo sair do lugar, ficar tontinho,tontinho. É pouco provável que vá acontecer justo quando você estiver lá, mas existe a possibilidade, e isso amedronta, mas, ao mesmo tempo excita, vai dizer que não?
Assim também são as pessoas interessantes: TÊM FALHAS.
Pessoas perfeitas são como Viena, uma cidade linda, limpa, onde tudo funciona e você quase morre de tédio. Pessoas, como cidades, não precisam ser excessivamente bonitas. É fundamental que tenham sinais de expressão no rosto, um nariz com personalidade, um vinco na testa que as caracterize. Pessoas, como cidades, precisam ser limpas, mas, não ao ponto de não possuírem máculas. É preciso suar na hora do cansaço, é preciso ter um cheiro próprio, uma camiseta velha para dormir, um jeans quase transparente de tanto que foi usado, um batom que escapou dos lábios depois de um beijo, um rímel que borrou um pouquinho quando você chorou.
Pessoas, como cidades, têm que funcionar, mas não podem ser previsíveis.
DE VEZ EM QUANDO, sem abusar muito da licença, devem ser INSENSATAS, ligeiramente PASSIONAIS, demonstrar um CERTO DESATINO, ir contra alguns prognósticos, COMETER ERROS de julgamento e pedir desculpas depois, PEDIR DESCULPAS SEMPRE, para poder ter crédito e errar outra vez.
Pessoas, como cidades, devem dar vontade de visitar, devem satisfazer nossa necessidade de viver momentos sublimes, devem ser calorosas, ser generosas e abrir suas portas, devem nos fazer querer voltar, porém não devem nos deixar 100% seguros, nunca. Uma pequena dose de apreensão e cuidado devem provocar. Nunca deve-se deixar os outros esquecerem que pessoas, assim como cidades, têm RACHADURAS INTERNAS, portanto podem surpreender.
Falhas. Agradeça as suas, que é o que HUMANIZA você, e nos FASCINA".

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Nós somos a soma das nossas decisões...

Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta. A gente cresce através da gente mesmo, se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.
A gente é o que escolhemos ser, o destino pouco tem a ver com isso. Ao fazer uma opção, estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo um emaranhado de dúvidas, incertezas, insegurança, mas também de decisões bem tomadas, de respostas, de certezas. Vamos chamar esse emaranhado de "minha vida". Ora! Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe a opção "A", se está abrindo mão da opção "B". No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma sociedade, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades. As duas opções têm seus prós e contras: Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.
Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado. Por isso é tão importante o auto conhecimento. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: ninguém é o mesmo para sempre. Mas essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as conseqüências destas ações.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Layla, Maggie e Marley, qualquer semelhança é mera coincidência

Há mais ou menos um ano tive a oportunidade de ler algumas passagens do livro "Marley e Eu - a vida e o amor ao lado do pior cão do mundo". Pois bem, antes de "me atracar" a leitura, devo dizer que em uma ida rápida ao shopping hoje, depois de esperar (por horas) que meu querido escolhisse um CD (vide homens loucos por CDS in http://tavolavagula.blogspot.com/), merecidamente, ganhei este livro.
Ainda não o li.
Porém, numa olhada rápida pude relembrar das muitas camas de espuma comprada pra Layla - minha shit-zu, linda!- e destruida pela mesma. Calçados então, nem gosto de lembrar!
Já a Maggie, mesmo sendo uma labrador, nunca me perturbou com calçados, as havaianas ficam e sempre ficaram ao seu alcance. Nem mesmo com as roupas nos varais. Preferia meus móveis!
Potes para comida de plástico, serviram de sobremesa depois da ração...uma coisa meiga! Sem falar nos buracos no pátio, parecia que procurava petróleo. O Luciano enlouquecia! Cuidava do gramado o final de semana inteiro e, em 5 minutos, se muito, a Maggie dava um jeito, uma coisa linda!
Mas nada disso me tira do sério, são minhas pequenas, minhas princesas. Orgulho-me de dizer que são meus bebes. Que não saio de casa sem dar um cheiro nas duas. E no final da tarde, depois de um dia sobre o salto 10, é tão gatificante chegar em casa e saber que elas existem, que estão esperando sempre fieis e com o rabo abanando. Não importa o dia corrido que eu tenha tido, é revigorante!
Amo-as incondicionalmente e é reciproco. Estou aqui, a uns 200 km de distância, é por uma noite, mas estou louca de saudade!
Na minha adaptação a Dorival Cayme, quem não gosta de animais bom sujeito não é...

Sinônimo de paz...

Tendo em vista a decisão que meu marido e eu tomamos de levar uma vida mais ao estilo "cultura agricola", como diria minha arquiteta, segue a letra da música de Zé Rodrix e Tavito, imortalizada na voz de Elis Regina "Eu quero uma casa no campo":

Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa compor muitos rocks rurais
E tenha somente a certeza
Dos amigos do peito e nada mais

Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa ficar no tamanho da paz
E tenha somente a certeza
Dos limites do corpo e nada mais
Eu quero carneiros e cabras pastando solenes
No meu jardim

Eu quero o silêncio das línguas cansadas
Eu quero a esperança de óculos
Meu filho de cuca legal
Eu quero plantar e colher com a mão
A pimenta e o sal

Eu quero uma casa no campo
Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapé
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros
E nada mais